27 de agosto- Essa reunião foi bastante movimentada os cineclubistas queriam falar sobre a exibição de Bicho de Sete Cabeças e eu e May pedimos para eles fizessem uma auto-avaliação do processo, quais foram os erros e acertos no dia da exibição. O legal foi que os cineclubistas fizeram uma auto-avaliação da postura deles enquanto cineclubistas e sozinhos chegaram a conclusão de que precisam se organizar mais e trabalhar para cumprir as metas as quais se propõem.

Entreguei os DVDs temáticos 1 e 2 e aproveitei para divulgar as ações do projeto, a começar pela oficina de celular, a parceria com a rede multiplex ( que possibilitará sorteios de ingressos), e claro o Festival Lanterninha, mas tudo sem dar muitos detalhes, pois as informações serão explicadas depois.

Para encerrar assistimos o filme Dez Centavos (de Cesar Fernando de Oliveira) que eles ainda não tinham assistido e se amararam no filme. Logo quando acabou perguntei eles disseram apenas que gostaram, mas depois fui fazendo uma decupagem da construção do filme, da fotografia à trilha sonora que fazem com que a gente se depare e torça com o romântico menino de rua que nos é apresentado. Paulo falou que já nas primeiras cenas do filme achou que era mais uma história violenta e trágica, mas que se surpreendeu com a narrativa. Aproveitei para falar um pouco da cena do cinema baiano, novos produtores e um dos filmes que prometi para eles foi O Fim do Homem Cordial.

Vai para os cineclubistas que ainda não assistiram e para toda essa gente que nos espia o ousado curta de Daniel Lisboa.


01 de setembro Setembro já entrou com todo o gás, logo no primeiro dia o cineclube participou de uma oficina de vídeo celular. A primeira parte foi dedicada a um panorama da linguagem cinematografia e como isso pode ser melhor utilizado para a construção de um roteiro de um vídeo de celular, pois o formato ainda é muito restrito com relação à qualidade de imagem, mas não limita o mais importante, a criatividade.Em breve postaremos os produtos dessa oficina. Aguardem!

02 de Setembro- Dia de exibição do Filme Simonal- Ninguém Sabe o Duro que Dei. Devido às falhas técnicas ocorridas nas exibições anteriores os cineclubistas estavam super atentos aos erros que poderiam acontecer. Checaram o auditório e os equipamentos no dia anterior, chegaram cedo, e estavam a postos para as eventualidades. Lucas cronometrou o tempo e toda a ação deu 25 minutos, o recorde deles.

Como ás 09h35min já estava tudo pronto alguns dos cineclubistas voltaram para a aula e outros ficaram esperando começar. Eu fui até a sala dos professores para confirmar a sessão e convidá-los para assistir. As professoras indicadas por Cristina confirmaram presença, são elas: as professoras Mara, Tânia e Josenéia. Como o intervalo termina às 10h10min resolvemos dar um pouco mais de tempo para os alunos chegarem, deu certo e a sala estava com um público razoável quando começamos a exibição, ás 10h30min. Logo no começo do filme contei umas 70 pessoas na sala. Mas a dispersão era grande, intervim no burburinho de alguns grupos pedindo silencio. Funcionou por um tempo, mas depois começou de novo e esse barulho acabou incomodando os mais concentrados.

O filme seguiu, mas quando começou a segunda fase, e a história começou a ganhar tons dramáticos e os relatos ganharam mais espaço, muitos se desinteressaram e logo em seguida começou a evasão. Aos poucos foram saindo. Perto do final do filme a sala contava com uns 30 espectadores Não houve debate depois da sessão, apenas troquei figurinhas com as professoras que gostaram muito do filme, pois tiveram muitas lembranças. Uma das professoras atribuiu ao choque geracional a falta de interesse dos alunos, não concordo.

Tire suas próprias conclusões a respeito do filme, comece assistindo o trailer:


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